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A chegada do Algoritmo

Resenha do do livro 21 Lições Para o Século 21

capítulo 5: Os Humanos têm Corpos.


As relações humanas e a interação online são discutidas diariamente por todos, com análises tanto positivas quanto negativas sobre os avanços, melhorias, precauções e facilidades. Mas não podemos deixar de pensar de forma crítica sobre o meio virtual e online e suas interferências na vida e cotidiano de todos nós.


Hoje em dia já existem estudos e pesquisas sobre os malefícios e problemas causados pelo uso constante da internet, como a percepção de sentimentos, pertencimento e acolhimento que acabaram sendo distorcidas, bem como diz no texto sobre perturbações sociais e a forma de se relacionar.


A criação de uma inteligência artificial para as redes sociais a princípio foi uma ideia de aproximar os interesses e conectar pessoas com pensamentos e posicionamentos similares, porém esse mesmo algoritmo acaba polarizando os grupos, e saturando as informações e interesses dos membros da plataforma. Além disso, um grande problema por trás desses algoritmos é a venda de informações para as redes e anunciantes que ficam constantemente sugando a pessoa para consumir cada vez e estar sempre online.


As redes sociais, o meio online e o mundo digital realmente são facilitadores, aproximadores e uma forma de tornar as comunicações mais rápidas em uma escala global. Ao dizer que estamos mais interessados na interação virtual e o ciberespaço do que o presencial, acredito que exista essa dualidade que cresce cada vez mais com a percepção desse distanciamento pessoal, sim estamos cada vez mais conectados, mas também a cada passo que percebemos essa distância buscamos nos conectar com os acontecimentos físicos e presenciais, ainda mais agora em momentos pandêmicos, em que já saturamos das telas e falta de contato físico uns com os outros, é nessa hora que reafirmamos que “humos tem corpos”. Ao mesmo ponto que a internet pode aproximar ela também afasta, são os paradoxos da realidade que vivemos entre as relações reais e virtuais.


Em relação às grandes empresas que trabalham no meio online e que buscam cada vez mais atualizar e aprimorar seus algoritmos, dizendo se preocupar com quem passa horas e horas na frente da tela, na verdade não se preocupam tanto assim, o mundo e as relações precisam existir no real, mesmo que o virtual muitas vezes seja facilitador e tenha muitas outras qualidades, precisamos priorizar a físico. Acredito que para resolver essas grandes questões em relação ao uso, as conexões e as empresas seja dosar as quantidades e priorizar as coisas que realmente são importantes para o ser humano, não precisa ser uma decisão radical de deixar de existir uma das versões, real ou virtual, mas ter um equilíbrio no uso e nas políticas adotadas.


Do que adianta unir o virtual e o presencial se não estamos sabendo dosar essa interação e priorizando uma mais do que a outra?


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